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Livro infantil mostra um lado desconhecido do arquiteto homenageado

A mão livre do vovô traz os desenhos que Artigas fazia para se divertir com os netos; o livro será lançado no Itaú Cultural, acompanhado de contação de história e oficina de desenhos, dentro da programação organizada pelo instituto paralelamente à Ocupação Vilanova Artigas, em cartaz na casa e integrada às comemorações do centenário do arquiteto

 

Vô, desenha uma girafa!

Vô, agora desenha um avião!

Vô, você sabe desenhar um trator?

 

Atendendo a esses pedidos, o arquiteto João Batista Vilanova Artigas ia criando um mundo de imagens para seus netos. Passando por máquinas, objetos e animais, ele enfrentava a folha em branco, como sempre fez na vida, criando um universo que associa tecnologia, anatomia e invenção. Com estes desenhos selecionados por Michel Gorski e Sílvia Zatz e organizados em forma de narrativa, A mão livre do vovô (Terceiro Nome, 2015) conduz o leitor a uma viagem que pode não ter fim, repleta de curiosidade e prazer ao desvendar a relação amorosa entre adultos e crianças.

 

Há duas versões de A mão livre do vovô: uma encadernada, com uma sequência fixa de páginas, e outra com as páginas soltas que permite ao leitor criar uma interação lúdica com textos e imagens, como em um quebra-cabeças gigante onde é possível elaborar suas próprias histórias. As obras serão lançadas no Piso Paulista do Itaú Cultural, no dia 11 de julho das 14h30 às 16h, dentro da programação que acompanha a Ocupação Vilanova Artigas em cartaz no instituto para o público desde 24 de junho.

 

No mesmo dia e espaço, entre 14h30 e 15h30, a atriz, contadora de histórias, figurinista e artista plástica Ana Luísa Lacombe, acompanhada de Betinho Sodré, na sonoplastia e percussão, interpretam, a partir deste livro, um texto que também conta a vida de Artigas, dede a sua infância à luta política, passando pelo seu legado na arquitetura e sua relação com os netos em linguagem adequada às crianças.

 

O livro

As imagens que aparecem no livro representam uma pequena porcentagem de um material riquíssimo, selecionado por Gorski e Sílvia e organizado em forma de narrativa. Os desenhos, feitos em papéis simples ou de rascunho, com lápis de cor, canetas hidrográficas e esferográficas, muitos deles, inclusive, com intervenções das crianças, revelam traços decididos dos quais transbordam histórias.

 

Carregado de poesia e sensibilidade, o texto dos autores acompanha a partida de um trem que percorre em linhas sinuosas as páginas do livro, dando o tom dessa divertida viagem.

 

Na sequência da brincadeira inicial que apresenta diferentes tipos de avô – o engraçado, o que joga bola, mora junto, fica doente, conta história –, ao final os pequenos leitores são convidados a descrever seus próprios avôs, preenchendo vagões de trem com espaços em branco.

 

 

O arquiteto

Vilanova Artigas nasceu em Curitiba em 23 de junho de 1915. Mudou-se para São Paulo e se formou arquiteto na Escola Politécnica da USP, em 1937. Foi fundador da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, em 1948, na qual liderou, mais tarde em 1962, um movimento para a reforma de ensino que influenciou outras faculdades de arquitetura no Brasil.

 

Foi membro do Partido Comunista e militante de movimentos populares e, por isso, perseguido pela ditadura militar. Foi cassado em 1969 por força do AI-5. Sua obra foi duas vezes premiada internacionalmente (Prêmio Jean Tschumi - 1972 e Prêmio Auguste Perret – 1985, este póstumo.). Sua maneira de projetar segue influenciando arquitetos até hoje e por isso foi reconhecida, por alguns críticos, como uma verdadeira escola, a chamada Escola Paulista. Entre os 700 projetos que produziu durante sua carreira, destacam-se: Edifício da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo; o conjunto Habitacional Zezinho Magalhães Prado, em Guarulhos; o Estádio do Morumbi; o Edifício Louveira, clubes; sindicatos; edifícios, apartamentos e casas.

 

O Centenário Artigas é uma parceria cultural do instituto com a família do arquiteto e tem ações patrocinadas pelo Banco Itaú, como o site criado para comemorar a efeméride, o documentário e a edição pela Terceiro Nome dos livros Vilanova Artigas e A mão livre do vovô.

 

Os autores

Sílvia Zatz e Michel Gorski mantêm parceria literária de quase 10 anos e já criaram juntos alguns livros para diversos públicos, entre os quais publicaram Por um triz (Rocco, 2012), o infantil Irerê da Silva e o romance O soprador (Terceiro Nome, 2014).

 

Ela é autora dos livros O Clube dos Contrários (1999), Planeta Corpo (2001), Nem Tudo Está Perdido (2002), Viva Terra Viva (2003), Uma Peça a Mais (2005), Só não vê quem não quer (2006), Quem sou eu? (2011) – pela Companhia das Letrinhas; Tá na Cara (FTD, 2001), Brinca comigo! Tudo sobre brincar e os brinquedos (Marco Zero, 2007), O porque dos por quês (Callis, 2013), é paulistana de 1969, cineasta de formação, além de ter trabalhado como designer de jogos.

 

Ele é autor de livros para adultos e crianças, como A menina da placa (Larousse, 2012), em parceria com Fernando Vilela, também escreve sobre turismo fazendo roteiros a pé em São Paulo – São Paulo 10 Walking Tours (Narrativa Um, 2015) – e co-editando o site www.arquiteturismo.com.br. É paulistano de 1952, arquiteto e trabalha com arquitetura do entretenimento.

 

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