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Programação paralela


O SERTÃO VIRA MÚSICA, FILME DE ANIMAÇÃO E CORDEL NO ITAÚ CULTURAL

 

A música e a cultura do sertão estão no do Itaú Cultural, dentro da programação paralela à Ocupação Elomar, em cartaz no instituto. Tem um pouco de tudo: shows, lançamento de CDs, conversas sobre o universo sertanejo, cordel, brincadeiras. Começa no dia 26 de julho, domingo, às 11h, 13h e 16h. O Se Esse Rua Fosse Nossa – programação realizada todo último domingo do mês, ao ar livre, na esquina do instituto (Rua Leôncio de Carvalho com Avenida Paulista) – apresenta Nas Abas do meu Cordel, criação da Cia da Matilde, em que artistas cantam cantigas, contam histórias rimadas no espaço público. Quem quiser pode participar por meio de trava-línguas e adivinhas relacionados à literatura de cordel.

 

No mesmo dia, às 12h, uma série de brincadeiras de rua, como rouba bandeira, corre cotia, cabra cega, são comandadas pela Casa do Brincar. Das 11h às 17h, do mesmo dia, ocorre no interior do instituto o já tradicional Cantinho da Leitura, que disponibiliza o seu acervo, acesso ao site infantil do instituto, O Mundo de Bartô (www.bartoitaucultural.org) e a Feirinha de Troca de livros, CDs e DVDs infanto-juvenis.

 

Acompanhando esta Ocupação com apresentações ligadas à música, na quinta-feira, dia 30, às 20h, em A meu Deus um canto novo, a cantora e historiadora baiana Jurema Paes conversa sobre a sua carreira, referências e as ressonâncias da obra de Elomar em suas produções e no cenário musical brasileiro. A base musical dessa cantora baiana, foi modelada dentro de sua casa frequentada por Elomar desde que ela era criança. Quando ele visitava a família, ela brincava por perto ouvindo seus acordes e estórias encantadas cada vez mais familiarizada com o universo daquele menestrel de olhar misterioso, a seu ver. Com ele, a menina aprendeu a traduzir o atemporal por meio de viagens musicais, histórias, roteiros de cinema, tudo compactado na dobra do tempo onde, dizia Elomar, ser o lugar do não tempo. Dali surgiu a cantora que já está em seu segundo álbum gravado.

 

Em 13 de agosto, dentro da programação do Quintas Musicais também em consonância com a exposição, o maestro e músico João Omar, filho do homenageado, lança o CD Ao Sertano, no qual interpreta antífonas – músicas litúrgicas que intermeiam a récita de salmos – compostas por seu pai, e abre o concerto com uma música ibérica. As peças solos para violão representam parte da obra erudita sobre a qual Elomar se dedica há mais de 20 anos e é, praticamente, inédita, com traços mestiços de cantorias, flamencos e outras influências.

 

Na série Toca Brasil, aqui intitulada Outros Sertões, em 14 de agosto (sexta-feira) Jurema volta a entrar em cena para apresentar o show Mestiça, nome do seu mais recente CD. São 12 faixas, com produção musical de Marcos Vaz e coprodução de Cássio Calazans. Entre várias colaborações, o álbum traz composições dos baianos Tiganá Santana, Roberto Mendes, Elomar e da mexicana Patrícia Hidalgo. Tem, ainda, participações de Chico César e Zeca Baleiro; e arranjos de Léo Caribé Mendes, do maestro Letieres Leite e da cantora moçambicana Lenna Bahule. As músicas articulam sonoridades e geografias, passando pelo sertão da Bahia e pelas matrizes indígenas, portuguesas e africanas, em conexão com a aldeia global. Com seu espírito genuinamente brasileiro, Jurema canta em várias línguas, conectando linguagens, vozes e instrumentos eletroacústicos.

 

Um dia depois, domingo, 15, o espetáculo é de Flávio Paiva e Dona Zefinha, banda que surgiu no final dos anos 90, em Itapipoca, interior do Ceará, e lança o seu livro-CD Invocado. A característica mais marcante do grupo é a mescla de música, teatro, dança e poesia, e o uso de recursos cênicos como máscaras e fantasias.  Neste dia, é exibido, ainda, A Roza, um curta de animação de Marieta Cazarré e Juliano Cazarré (2013, 11min). Ele conta uma história de amor e desgraça, nas vésperas de um casamento, como tantas da tradição oral sertaneja, que Elomar usa em suas óperas. O enredo é a adaptação do conto No manantial, do escritor regionalista gaúcho Simões Lopes Neto, com narração do compositor homenageado e trilha sonora de João Omar.

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