PRESS KIT

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Além dos dois andares com caráter exposiitivo, em um terceiro piso, o 2S, está montado um palco para receber espetáculos de diferentes vertentes da Mostra Rumos. Em formatos variados e modos diversos de apresentação, passarão por ali cinco peças de cênicas entre realização colaborativa ou de companhias teatrais e temáticas entre a poética ou história documental, a experimentação e a dança. Acompanhe, a seguir, toda a programação.

ESPETÁCULOS

Trabalhos cênicos em diversas formas de realização

 

6 MODELOS PARA JOGAR

Data: 27 a 30 de agosto

Quinta-feira a sábado às 21h; domingo às 19h

Duração: 60 minutos

Classificação indicativa: 12 anos

Capacidade: 100 lugares

Entrada franca

Ingressos: distribuídos com meia hora de antecedência ao início do espetáculo Classificação

Piso expositivo 2S

 

Sinopse:

Uma obra criada colaborativamente por cinco diretores, Alex Cassal, Dani Lima, Denise Stutz, Cristian Duarte e Márcio Abreu e quatro intérpretes que transitam entre o teatro, a dança e a performance (Júlia Rocha, Francisco Thiago, Fábio Osório e Renato Linhares). Uma peça em movimento. Um jogo de encaixe de perspectivas distintas. 6 MODELOS PARA JOGAR propõe um desafio criativo em que artistas de diferentes procedências se reúnem para construir um espetáculo livremente inspirado na obra de Julio Cortázar.

 

Perfil dos idealizadores e diretores gerais do projeto:

Dani Lima

Performer e coreógrafa, sua formação artística abarca das técnicas de balé, dança contemporânea e contato-improvisação, às artes circenses, passando por teatro e performance. Foi fundadora e integrante da Intrépida Trupe por 13 anos. Em 1997 criou a Cia Dani Lima, com a qual realizou diversos espetáculos: Piti (1998), Nato (1999), Digital Brazuca (2001), Vaidade (2001), Falam as partes do todo? (2003), Vida real em 3 capítulos (2006), Pequeno inventário de lugares-comuns (2009), coreografia para prédios, pedestres e pombos (2010), 100 gestos (2012) e Pequena coleção de todas as coisas (2013). Também tem colaborado com diversos artistas e grupos brasileiros, como os coreógrafos Lia Rodrigues, Denise Stutz, Gustavo Ciríaco, os artistas visuais Tatiana Grinberg, João Modé, os diretores e grupos teatrais Christiane Jatahy, Michel Melamed, Intrépida Trupe, Felipe Rocha e Alex Cassal entre outros.

 

Alex Cassal

Diretor, dramaturgo, ator e historiador. Vive entre o Rio de Janeiro e Lisboa. Com Felipe Rocha, dirige o grupo Foguetes Maravilha, responsável por espetáculos como Ele precisa começar, Ninguém falou que seria fácil e Síndrome de Chimpanzé.  Desde 2002, colabora com a coreógrafa Dani Lima em projetos como Falam as partes do todo? e 100 gestos. Desde 2009, colabora com o grupo português Mundo Perfeito, em projetos como Estúdios, Hotel Lutécia e Mundo Maravilha. Dirigiu o poeta Chacal em Uma história à margem, o grupo baiano Dimenti em Tome Isto ao Coração e um grupo de performers latino-americanos em [ojos]. Seu vídeo Jornada ao umbigo do mundo, ganhador do Prêmio Rumos Dança 2007, foi exibido em países como Argentina, México, Cuba, EUA, Itália, Espanha, Portugal, Alemanha, Grécia, Croácia, China e Japão. Atualmente dá aulas na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa. www.alexcassal.blogspot.com

 

A LENDA DO TRAPEZISTA CEGO

Com a Tropa Trupe

29 e 30 de agosto

Sábado e domingo às 16h

Classificação indicativa: livre[distribuição de ingressos a partir das 14h]

Entrada franca

Ingressos: distribuição a partir das 14h

Sala Itaú Cultural (247 lugares)

 

Sinopse:

O espetáculo da Tropa Trupe em parceria com o diretor argentino Walter Velázquez, contemplado no Rumos Itaú Cultural 2013-2014 está na programação da Mostra Rumos e integra o Fim de Semana em Família destes sábado e domingo. A encenação é inspirada em histórias do antigo picadeiro, em contos e causos da lona do Circo Tropa Trupe, antiga sede do grupo situada na UFRN, entre 2008 a 2011. A lona circulou por muitos municípios do Rio Grande do Norte antes de pertencer ao grupo e acumulou muitas histórias, uma delas foi a morte de um trapezista que tinha a visão comprometida, pertencente à tradicional família circense potiguar do Circo Saturno. Fascinados e inspirados pela fantasia e o mistério que envolve a história de um trapezista “cego”, resgatando também outros personagens clássicos do circo antigo como a mulher barbada, o domador, o mágico e o faquir para a linguagem do circo contemporâneo, a Tropa Trupe concebeu um espetáculo a ser realizado em salas de teatro, envolvendo diversas técnicas circenses como: trapézio, tecido acrobático, malabares, corda bamba e acrobacia de solo, apresentando todo humor e irreverencia característicos do grupo potiguar. A gama de técnicas circenses que desenvolve a trupe potiguar se soma a estética e o trabalho dramatúrgico do diretor argentino, em um espetáculo onde três atores revivem nove personagens clássicos do circo tradicional. Velázquez dirige a apresentação.

 

O grupo:

Apaixonados pela arte circense e a linguagem cômica do clown, os artistas da Tropa Trupe vivem uma rotina dedicada à criação em grupo e ao treinamento de diversas técnicas, como a manipulação de objetos, as acrobacias (aéreas e de solo) e os equilíbrios, o que torna os palhaços da trupe virtuosos e multifacetados em cena. O grupo nasceu em 2006, e desde então, vem divertindo públicos de todas as idades, com personagens de identidade única que jogam com a improvisação e estabelecem uma grande interação com o público em seus números e espetáculos. Mostrando profissionalismo e dedicação ao fomento das artes do circo, atualmente é um dos mais respeitados grupos de circo do Nordeste. A trajetoria do grupo é marcada pela gestão de espaços culturais consagrados, realização de grandes parcerias profissionais, criação de um repertorio vasto e turnês bem sucedidas pelo território brasileiro e argentino. Em espaços públicos ou alternativos, lonas e teatros, a Tropa Trupe se destaca por sua presença cênica forte e por ser referência no ensino das artes circenses em Natal-RN.

 

BONECAS QUEBRADAS

3 a 6 de setembro de 2015

Dias 3, 4 a 5 de setembro, 21h

Dia 6, às 19h

Duração:  60 minutos

Classificação indicativa: 16 anos

Capacidade: 100 lugares

Entrada franca

Ingressos: distribuídos com meia hora de antecedência ao início do espetáculo

Piso expositivo 2S

 

Sinopse:

Tecida entre o poético e o documental, a peça lança luz sobre a questão dos feminicídios ocorridos desde a década de 1990, em Ciudad Juarez, no México. Com momentos de alusão ao oratório, típico dos coros gregos, entremeando as cenas de forma não linear, o espetáculo expõe a grande e perversa engrenagem na qual tais crimes são engendrados: de mão de obra barata para a indústria maquilladora, as jovens assassinadas convertem-se em objetos de prazer sádico e de disputa de poder entre narcotraficantes e empresários locais. De 4 a 6 de setembro, das 9h às 15h, o cenário do espetáculo permanece aberto ao público. Nele, podem ser assistidos documentários sobre o assunto retratado em cena, bem como, ouvidos depoimentos ligados ao tema da peça através da rádio Testimonios.

 

Atividades relacionadas:

A apresentação e o tema desta peça estão relacionados a mais três atividades que abordam o tema em dois debates e um minicurso.  No dia 1 de setembro, às 19h, é realizado o encontro Feminicídio no México e no Brasil: Patriarcado, Capitalismo e Globalização a respeito do feminicídio, buscando refletir sobre as raízes do problema na situação latino-americana. No dia 2, das 10h às 13h, é realizado o minicurso Nercoteatro y cuerpos rotos. Mirar y pensar la violencia, ministrado por Ileana Diéguez, consultora geral do projeto e professora investigadora UAM-Cuajimalpa, Ciudad de México, que expõe as implicações subjetivas e teóricas do viver e pensa em situações de violência extrema.  Nesse mesmo dia, mas às 20h, está programado o debate Artivismos em cena – um cenário de corpos quebrados, com Ileana, João das Neves e Verônica Fabrini; mediação de Lígia Tourinho e Luciana Mitkiewicz, idealizadoras do projeto Bonecas Quebradas. A mesa reflete sobre procedimentos poéticos e documentais na construção de um espetáculo teatral que se propõe a tratar do tema do feminicídio.

 

Perfil dos idealizadores e diretores gerais do projeto:

Verônica Fabrini

Encenadora e atriz, graduada em Artes Cênicas pela Unicamp, é professora do Departamento de Artes Cênicas desta mesma universidade desde 1992, de onde também foi coordenadora pedagógica do bacharelado em artes cênicas de 2000 a 2004 e, desde 2006, é professora do programa de pós-graduação em artes. Com especialização em dança, mestrado em encenação (Unicamp), doutorado em encenação/dramaturgia (USP, São Paulo) e pós-doutorado em teatro e filosofia (Universidade de Lisboa), têm como campo de investigação o fenômeno cênico e as ciências do imaginário, em uma perspectiva transdisciplinar. Além dw Boa Companhia, dirigiu ainda trabalhos e grupos, como o Matula Teatro, com o ator Eduardo Okamoto (Agora e na hora de nossa hora, que desde 2005 tem participado em Festivais Nacionais e internacionais), La Opera de los três centavos (Brecht) na Universidade Católica do Chile (Santiago), Suíte para um corpo em sombras (Universidade de Évora), Na galeria (Evoé, Lisboa), entre outros.

 

Lígia Tourinho

Atriz, coreógrafa e pesquisadores em artes da cena. Sócia da Bonecas Quebradas Produções Artísticas. Professora do departamento de arte Corporal da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e da pós-graduação em Laban da FAV-RJ. Doutora em artes (Unicamp). Idealizadora e diretora do projeto Jogo Coreográfico, contemplado por fomentos como o Iberescena 2012, Prêmio Funarte Artes Cênicas na Rua 2010, Prêmio Funarte Klauss Vianna 2007, Edital Ciranda nas Escolas 2008, Convênio Banco do Brasil/UFRJ (2007). Destaca as experiências artísticas vividas com os diretores Verônica Fabrini, em Orfeu (1999), Eusébio Lobo, em Versus Uno (2000/3), Gustavo Palma, em O bebê de tarlatana rosa (2002 a 2006), Marinho Piacentini, em Sade (2001), Ruy Filho, em Sintomas (2002/3) e em Elsinore em planta baixa” (2009), Eduardo Wotzik, em Missa para Clarice (2004), Luciana Mitkiewicz, em O chá (2007/08), Norberto Presta, em Despaixão e João das Neves, em As Polacas Flores do Lodo.

 

Luciana Mitkiewicz

Bacharel em Artes Cênicas (Unicamp) e Mestre em Teatro (Unirio). Com experiência como atriz, docente e de produtora cultural.

2011-13: As Polacas - Flores do Lodo, texto e direção de João das Neves (CCBB RJ, Sesc Ipiranga, Viagens Teatrais do Sesi, Circulação Prêmio Myriam Muniz, XIX Floripa Festival) – idealização, produção, pesquisa e atuação

2012-13: Circo K, direção de Verônica Fabrini e Andreas Simma (Theatre du Soleil) – atuação e assistência de direção

2007-8: O Chá – atuação, produção, idealização e direção geral

2003: Valsa nº 6, de Nelson Rodrigues; direção de Edu Mansur – atuação

2002-3: Cassandra, texto e direção de João das Neves – atuação

 

ACAMPAMENTO PROVISÓRIO

1 a 4 de outubro

Quinta-feira a domingo

Piso expositivo 2S

 

O projeto:

A Cia Teatral Ueinzz ocupa o segundo subsolo do Itaú Cultural, dentro da Mostra Rumos. Por quatro dias, lá remonta seu Acampamento Provisório: zona de experimentação temporária, inspirada parcialmente nas várias linhas de Deligny: escritas, desenhadas, filmadas. Tecer a rede com fiapos de vida, de imagens, de cenas acumuladas ao longo dos anos. A ação se abre a interlocutores diversos que se movem nessa teia tênue ou a ela desejam conectar-se. Compõe-se da exibição de filmes, realização de conferências, lançamento de livro, performance e ateliê.

 

A companhia:

Território cênico para quem sente vacilar o mundo. Como em Kafka, faz do enjoo em terra firme matéria de transmutação poética e política. No conjunto, há mestres na arte da vidência, com notório saber em improviso e neologismos; especialistas em enciclopédias marítimas, trapezistas frustradas, caçadores de sonhos, atrizes interpretativas. Vidas por um triz se experimentando em práticas estéticas e colaborações transatlânticas. Comunidade dos sem comunidade, para uma comunidade por vir.

 

GUERRILHEIRAS

De Gabriela Carneiro da Cunha

8 a 11 de outubro

Quinta-feira a sábado às 21h; domingo às 19h

Duração: 60 minutos

Classificação indicativa: 16 anos

Entrada franca

Ingressos: distribuídos com meia hora de antecedência ao início do espetáculo

Piso expositivo 2S

 

Sinopse:

Espetáculo criado a partir da história de 12 mulheres que lutaram e morreram na Guerrilha do Araguaia, um dos mais importantes e violentos conflitos armados da ditadura militar brasileira. Durante o processo de ensaio, a equipe do espetáculo viajou até a região do sul do Pará para conhecer as pessoas e os lugares que fizeram parte dessa história ainda tão obscura. A peça trabalha com um diálogo entre a ficção e o documentário, entre a criação teatral e o material audiovisual captado durante o processo, através de uma linguagem visceral e poética.

 

Perfil da autora:

Gabriela Carneiro da Cunha é formada em artes cênicas pela Casa das Artes de Laranjeira/CAL. É integrante/fundadora da Pangeia Cia. Deteatro dirigida por Diego de Angeli. Atriz com trajetória consistente no teatro brasileiro, há algum tempo começou a trabalhar no mercado audiovisual. Colaborou no argumento do curta de ficção! Igor, dirigido por Eryk Rocha, que compõem o longa de episódios Evasão escolar produzido pela Canana Filmes, produtora de Gael Garcia Bernal, e financiado pelo BID. No cinema, atuou nos longas “O Velho Marinheiro com direção de Marcos Jorge, Amazônia Caruana com direção de Tizuka Ymamasaki e Jards de Erick Rocha. Na TV, atuou em Passione, Morde & Assopra, e na novela Em Família, todas da Rede Globo. Em 2013, protagonizou a série Beleza S/A da GNT. No teatro, atuou em Depois da Queda, O Campo, Tentativas contra a vida dela e Rock´Roll (direção Felipe Vidal), A Casa, Câmera e Passagens (direção. Diego de Angeli/Pageia Cia.Deteatro), Às vezes é preciso um punhal para atravessar o caminho (direção Ivan Sugahara), Todo o tempo do mundo e Sacrifícios de Andrei (direção Celina Sodré), entre outros.

 

DANÇA QUE NINGUÉM QUER VER

22 a 25 de outubro

Quinta-feira a sábado 21hs, domingo 19hs

Duração: 60 mins

Classificação Indicativa: 16 anos

Ingressos: distribuídos com meia hora de antecedência ao início do espetáculo

Espaço Expositivo 2S

 

O projeto:

Na linearidade do tempo estamos nos, como um ponto. Dez anos se passam e as fissuras dessa linha são marcadas, sobretudo, por atitudes resistentes. Este trabalho, que marca a comemoração dos 10 anos de (R)existência da Cia Giradança, possui por premissas a superexposição das condições da vida da companhia. Para tanto, fez-se necessário o mapeamento do ambiente Giradança para identificação de suas idiossincrasias, bem como as contaminações/interferências provocadas pelos residentes deste projeto. Parafraseando Marcos Bragato, a tentativa é tornar visível a porcentagem daquilo que não se tornou vírus.

 

A companhia:

Giradança é uma companhia de dança contemporânea com sede em Natal (RN) e tem como proposta artística ampliar o universo da dança por meio de linguagem própria, utilizando o conceito do corpo diferenciado como ferramenta de experiências. Criada em 2005 pelos bailarinos Anderson Leão e Roberto Morais, teve sua estreia nacional na Mostra Arte, Diversidade e Inclusão Sociocultural, realizada no Rio de Janeiro. Desde então, tem apresentado em palcos de todo o Brasil um trabalho que rompe preconceitos, limites pré-estabelecidos e cria novas possibilidades dentro da dança contemporânea.

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