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Com 18 anos de estrada, o Rumos Itaú Cultural é um dos principais programas de apoio

à produção cultural do Brasil e uma das mais longevas plataformas de incentivo do país; agora,

ao apresentar os resultados de seu mais recente edital, consolida uma nova fase do seu ciclo

de renovação anunciado em 2013, quando abandonou o formato tradicional de apoio praticado no país – baseado em regras definidas pela instituição e limitação a áreas

de expressão estanques – para apostar em um modelo aberto em que artistas, produtores

e pesquisadores definem as regras do jogo com o apoiador

 

SOBRE O PROGRAMA

Os caminhos para chegar ao Rumos no formato atual

Rumos Itaú Cultural 2013-2104 foi pautado pela revisão deste que é um dos principais programas de mapeamento e fomento da produção artística brasileira do instituto. Em 2013, quando então entrava em sua 16ª edição, impelido pelo novo ambiente de produção cultural e pelos conceitos colaborativos das plataformas digitais, passou por profundas modificações para fortalecer a relação com artistas e pesquisadores e garantir a sua perenidade e relevância.

 

Ao invés de abrir editais específicos para cada área de expressão artística ou intelectual, como vinha fazendo desde 1997, o Rumos assumiu caráter multidisciplinar. Hoje o programa oferece amplo campo de escolha. O participante – individual, duplo, trio, coletivo ou em grupo – não é obrigado a se enquadrar em uma única modalidade, a não ser que ache necessário.

 

“O Rumos ficou mais flexível, refletindo a realidade da produção contemporânea. Antes tínhamos que esperar dois ou três anos para abrir espaço para um projeto de dança ou música, por exemplo, e sentíamos dificuldade de apoiar propostas que mesclassem plataformas”, diz Eduardo Saron, diretor do Itaú Cultural.

 

Outra inovação está no protagonismo do artista. Antes, as regras já estavam definidas no momento das inscrições. Com o novo formato do Rumos, o proponente define o que precisa para realizar o seu projeto e desenhar a sua própria anatomia. “Apostamos no risco, nas complexidades e nas particularidades de cada trabalho proposto”, diz Saron. “O Rumos quer ser fonte para viabilizar iniciativas e não uma fôrma para enquadrar ideias”.

 

A abertura e a busca por um modelo mais adaptado à realidade estão expressas, ainda, no processo de seleção dos projetos que recebem verbas de apoio da instituição. Antes, o instituto formava comissões com especialistas de áreas específicas para julgar as carteiras e organizar a apresentação das obras selecionadas. O novo formato traz outra abordagem. A seleção é realizada por uma comissão interdisciplinar, lançando múltiplos olhares sobre as propostas inscritas. A comissão é integrada por gestores do instituto e especialistas. Além de fazer a seleção e organizar os trabalhos, em alguns casos, o grupo pode, ainda, atuar como mediador junto aos artistas, promovendo o diálogo com outras proposições e sugerindo reflexões que possam contribuir para o resultado final.

 

“O Rumos passou a ser uma plataforma colaborativa, mais alinhada com o modelo de produção a que estamos assistindo na atualidade. Sempre com respeito às decisões e escolhas dos artistas e pesquisadores”, comenta Saron.

 

O novo formato do programa foi gestado ao longo de um ano. O instituto convidou produtores, artistas, pesquisadores e cientistas a trabalhar em conjunto com gestores da instituição para chegar à sua atual forma: Juarez Fonseca, crítico de música; Marcelo Evelin, coreógrafo, pesquisador e intérprete; Marcelo Gomes, cineasta; Nélio Bizzo, biólogo especializado em pesquisa em educação; Reinaldo Pamponet, empreendedor e pesquisador em novos modelos econômicos e inovação social; Regina Silveira, artista visual e destaque na produção pioneira no Brasil com vídeo e outros suportes multimídia, e Valmir Santos, crítico e pesquisador teatral.

 

A eles se juntaram os gestores do Itaú Cultural Claudiney Ferreira (literatura e audiovisual), Edson Natale (música), Marcos Cuzziol (inovação em arte e tecnologia), Sofia Fan, (artes visuais), Sonia Sobral (teatro e dança) e Valéria Toloi (educação e arte

“A cena cultural está em permanente e profunda transformação. Quando começamos com o Rumos, gravar um disco era uma tarefa para iniciados. Hoje se produz um trabalho musical no quarto de um apartamento, com alta qualidade”, analisa Saron. “Queríamos encontrar uma fórmula que capturasse as experiências interessantes que estão acontecendo e que não cabem em formas pré-definidas de editais”, conclui.

 

 

 

PROGRAMA RUMOS EM NÚMEROS:

 

Em 18 anos de atuação

Mais de 40 mil inscrições

Apoiou o desenvolvimento de mil projetos

Levou a obra dos selecionados a cerca de 6 milhões de pessoas em todo o país.

Mais de mil emissoras de rádio e televisão parceiras divulgaram obras selecionadas

 

Rumos 2013-2014

15.120 projetos inscritos

101 contemplados

19 nomes relevantes da cena cultural brasileira constituíram a comissão multidisciplinar de seleção

 

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