| PRESS KIT |
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| No Itaú Cultural, a Ocupação Zuzu apresenta abrangente trajetória da vida e obra de uma das mulheres mais singulares da história do Brasil |
Atrizes e modelos realizam performance entre o público, vestindo réplicas selecionadas de criações de Zuzu, lendo trechos de textos e cartas escritas pela estilista e enviadas a amigos, outras mães de desaparecidos, congressistas americanos, como Henry Kissinger, militares brasileiros, como o então presidente Ernesto Geisel, e artistas, como Chico Buarque. Todas as quintas-feiras a domingos, das 14h às 20h
A partir da trajetória de Zuzu, documentários e ficções recuperam o contexto sócio-político da ditadura militar e tematizam a repressão que vitimou a estilista e seu filho.
Sala Itaú Cultural (249 lugares)
Piso 2 (50 lugares)
Minicurso de João Braga, mestre em história da ciência e especialista em história da arte e história da indumentária da moda. Ele aborda, entre outros assuntos, a produção de Zuzu e conceitos como os de estilo e de moda. Com visita da exposição guiada por João Braga. Sábado, 5 de abril, às 9h (intervalo das 12h30 às 13h30)
Filha de Zuzu, a jornalista social e de moda Hildegard Angel fala em detalhes sobre o processo de criação dos principais trabalhos da mãe, os contextos sociais e culturais e as estratégias dela. Sexta-feira, 9 de maio, às 17h (*) CICLO DE FILMES: SINOPSES E PERFIS DOS DIRETORES Quinta-feira, 3 de abril Nos anos 60 o mundo está de pernas para o ar, transformando todos os grupos sociais. No Brasil, a carreira de Zuzu Angel, estilista, começa a deslanchar, enquanto seu filho Stuart ingressa no movimento estudantil contrário à ditadura militar então vigente. As diferenças ideológicas entre mãe e filho são profundas. Ela é uma empresária. Ele, luta pela revolução socialista; é preso, torturado e morto. Inicia-se então o périplo de Zuzu pela libertação do filho e, uma vez revelada a sua morte, em busca do seu corpo. Suas manifestações ecoam pelo Brasil, no exterior e em sua moda. A cruzada de Zuzu expõe as vísceras da repressão e incomoda tanto que, certa noite, em um estranho desastre de carro, ela tem o mesmo destino do filho. A partir da abertura de uma vala comum clandestina encontrada no Cemitério de Perus (SP), um passado mantido oculto emerge com vigor para exumar uma parte da recente história política do Brasil. Hércules 56 (Silvio Da-Rin, Rio de Janeiro, RJ, 2006, 94 min, DVCam) 20h 1970. O Brasil e o mundo parecem estar de cabeça para baixo, mas a maior preocupação na vida de Mauro, um garoto de 12 anos, tem pouco a ver com a ditadura militar que impera no país: seu maior sonho é ver o Brasil tricampeão mundial de futebol. De repente, ele é separado dos pais e obrigado a se adaptar a uma estranha e divertida comunidade – o Bom Retiro, bairro de São Paulo, que abriga judeus e italianos, entre outras culturas. Uma história emocionante de superação e solidariedade. Sexta-feira 4 abril Outubro, 1984. Celso Castro, jornalista com uma longa história de militância de esquerda, é encontrado morto no apartamento de um ex-oficial nazista, onde entrou a força. A polícia sustenta que se trata de um suicídio. O episódio, digno de um filme de suspense, é o ponto de partida de Flavia, filha de Celso e diretora do filme que decide reconstruir a história da vida e da morte do homem singular que foi o seu pai. É uma viagem no tempo e na geografia: a diretora volta a Porto Alegre, Santiago, Buenos Aires, Caracas e Paris, cenários do exílio familiar, da ilusão e do fracasso de um projeto político. O resultado é um documentário poderoso e comovente que combina magistralmente a intriga policial, os testemunhos de familiares e companheiros e o relato na primeira pessoa de uma infância vivida entre o exílio e a luta armada. As vozes imbricadas de Celso (de suas cartas) e de sua filha constroem um retrato íntimo de uma relação marcada pela história e pela ausência. 17h Ex-militante política recebe indenização do governo brasileiro pelo desaparecimento do marido, vítima da repressão desencadeada pela ditadura militar brasileira (1964-1985). Com o dinheiro, ela pôde comprar o tão sonhado apartamento próprio e libertar-se desta condição de suspensão em que viveu durante décadas, período em que não era sequer reconhecida oficialmente como viúva. No momento da mudança para o novo lar, seu marido volta. O encontro entre os dois, repleto de emoções, obriga Vera a rever toda sua trajetória. 20h O bon-vivant Paulo vive paquerando as belas mulheres das praias cariocas. Certo dia, esse sedutor profissional acaba encontrando o verdadeiro amor ao conhecer Maria Alice, uma jovem professora. Ele então precisa enfrentar o dilema de desistir de “todas as mulheres do mundo” para viver com uma só. A partir da história de Paulo e Maria Alice, o filme apresenta os conflitos entre os velhos e novos papéis sociais femininos e masculinos na década de 1960. Sábado, 5 abril Um drama irônico sobre utopias derrotadas, terrorismo, comportamento sexual e a construção de um mito. Um grupo de amigos, que resistiram à ditadura militar, e seus filhos vão enfrentar o conflito entre o cotidiano de hoje e o passado quando um deles está morrendo. Série de tv e web realizada pelo Itaú Cultural, concepção e produção Manifesto Impromptu e Núcleo Bartolomeu de Depoimentos. Com cinco capítulos de cerca de 8 minutos, crônicasNÃOditas, se baseia em momentos característicos do período da ditadura. Cada episódio é um poema de ações dramáticas, uma pequena história que se encerra em si mesma, sempre conduzida por um narrador que se apresenta sob diversas máscaras. Sobrepostas, estas histórias criam um mosaico de um tempo em que as liberdades individuais estavam suspensas. SINOPSES DOS EPISÓDIOS DE CRÔNICASNÃODITAS 1. O Intruso 2. O Encontro 3. O Happening 4. A Mácula 5. A Dor |
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