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| No Itaú Cultural, a Ocupação Zuzu apresenta abrangente trajetória da vida e obra de uma das mulheres mais singulares da história do Brasil |
A Ocupação Zuzu é a 17ª mostra da série promovida pelo Itaú Cultural, a primeira a falar de moda e a maior de todas até agora. Traz cerca de 400 itens relacionados a Zuzu Angel: vestidos, croquis, documentos, fotos e cartas dela para personalidades brasileiras e estrangeiras, militares, políticos americanos, e intelectuais na busca pelo filho preso e assassinado pela ditadura brasileira. Oficinas, ciclo de filmes, encontros com estilistas também integram a mostra que abre no dia 1º de abril – aniversário de 50 anos do golpe militar. Fica em cartaz até 11 de maio, dia das mães. Veja o release com todos os detalhes. |
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Ocupação Zuzu tem curadoria compartilhada de Hildegard Angel, filha de Zuzu, jornalista e criadora do Instituto Zuzu Angel e do Museu da Moda, Itaú Cultural (por meio dos núcleos Audiovisual e Literatura e Educação e Relacionamento), Valdy Lopes Jn, que também assina a direção de arte da exposição. Leia o texto curatorial sobre a narrativa da exposição que traz os principais fatos e criações da vida de Zuzu. |
Hildegard Angel, a mais nova das duas filhas de Zuzu, escreve sobre a busca de sua mãe pelo filho preso, torturado e morto pelo regime militar brasileiro e como isso impactou em sua produção e na vida dela própria, que, após a morte da mãe em acidente de carro engendrado pelos agentes da ditadura, se dedicou a guardar, preservar e reunir as criações da mãe, fotos e documentos. “Minha mãe passou seus últimos anos de vida juntando fragmentos da memória de meu irmão Stuart, como se através deles quisesse recompor o corpo que não conseguia encontrar para enterrar”, escreve ela, que se pergunta: “Como consegui guardar, preservar, reunir tudo isso? |
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Idealizada para fomentar o diálogo entre gerações, a série Ocupação apresenta a vida, obra e processo de criação de veteranos consagrados que servem de referência aos que despontam em todas as áreas de expressão. A preservação da memória artística também faz parte dessa atuação, com a digitalização dos acervos de personalidades do mundo cultural brasileiro como Leonilson, Jorge Andrade, Oscar Niemeyer, Flávio Império, Elomar. Integra, ainda, o trabalho perene do instituto com programas como o Rumos, que há 17 anos incentiva a produção contemporânea colaborando para o aprimoramento dos artistas, a difusão de suas obras e a reflexão sobre a arte atual. |
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 Hildegard Angel fala sobre sua mãe e como ela se destacou com sua moda e sua força ao enfrentar o regime militar em um tempo em que as mulheres eram moldadas para serem donas de casa |
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Coquetel para convidados: 1º de abril, às 20h30 Estacionamento com manobrista: R$ 14 uma hora; R$ 6 a segunda hora; mais R$ 4 p/ hora adicional |
Assessoria de Imprensa Cristina R. Durán: Karina Betencourt: Carina Bordalo: Roberta Montanari: No ItaÚ Cultural: www.conteudocomunicacao.com.br |
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